sexta-feira, 5 de março de 2010

Hey baby... (sentimentalmente sentimental)


Ei!
O que fazes tu da tua vida que não estás cá no meu abraço?
Onde está teu bem amado agora, além de escrevendo essas palavras pálidas?
Psiu! Olha pra cá! Não vês o meu cansaço de tanto gritar?
Já estou rouca...
Mas isso é coisa pouca...
Comparado a tua cegueira crônica...
Vem pelo tato, pela audição, já que não me enxergas, mas vem...
E podes até tropeçar um pouco antes, que eu impeço a tua queda...
E te prometo, só te deixo cair no meu amor...


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  .
    .
      .


[Por mim mesma, K.]

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