sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Fanatismo bestial futebolístico

           Sei que esse texto vai doer em muita gente. Paciência. Os incomodados que se incomodem. Eles têm o direito de gostar de futebol, assim como eu tenho o direito de expressar o que penso. 
          Mas o mais [in]crível de toda a imbecilidade futebolística ainda não é os jogadores ganharem milhões verdadeiramente absurdos – o que em si já é uma total e bizarra desvalorização do trabalho e inteligência humanos. Também não é o fato dos fanáticos idolatrarem não mais do que um uniforme, uma combinação de cores – já que o “amor à camisa” virou literalmente amor à camisa apenas. Técnicos duram o tempo de um campeonato e ou são massacrados pela torcida – no caso da derrota – ou abandonam o time por um salário maior – no caso da vitória. Com os jogadores se passa o mesmo. Querem mesmo é prestígio pessoal e, claro, dinheiro, muito dinheiro, quantias monumentais de dinheiro. Mas não cometamos a injustiça de culpá-los por isso, quem não quer não é mesmo? Tudo se resume a uma pura dinâmica administrativa. Por isso, não critico aqui o esporte futebol, que inclusive acho legal como tantos outros esportes, critico o negócio futebol, mascarado de esporte.
            Enfim, o mais [in]crível e irônico mesmo, na minha opinião, é que a esmagadora maioria de torcedores de futebol sequer pratica o esporte. Mas... pão e circo ao povo! Digo, cerveja e futebol!


[Por mim mesma, K.]
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